- Vô, lembra de mim, seu neto!
Seus olhos se encheram de lágrimas... Mas nada: o feitiço não tinha passado. Então a dona Samanta me segurou, pendurou uma corda no teto e me amarrou. Depois botou um caldeirão em baixo de mim e eu comecei a gritar:
- Não, não, me soltem!!
Mas nada deles me soltarem. Ai eu falei pro meu avô:
- Se lembra, sou eu, seu neto, o Pedro...
Ele entendeu, deu um pulo, cortou a corda e nós dois começamos a luta contra os capangas. Agora, imagina: dois contra cinquenta, será possível? Ao mesmo tempo em que eu pensava, deu meia-noite, ela virou lobimulher e a gente começou a briga. Só que eu me lembrei de uma coisa: meu avô ainda tava com a arma que usava na caçada. Joguei pra ele uma bala de prata que eu achei junto do diário secreto. Eu gritei:
- Vô, atira nela!
Ai ele pegou a arma e pou! Atirou bem na lobimulher (só o monstro que morreu, dona Samanta não). Então, o feitiço se quebrou e todos os pais, avôs, tios e amigos ficaram livres do feitiço. E todos ficaram felizes, não só porque a pessoa que eu queria ficou livre, mas porque todos os homens ficaram livres.
E assim acaba a história: todo mundo ficou feliz, inclusive eu, que logo depois fui pescar com meu avô, e isso leva a outra história...
Fim.
Pedro. Gostei da tua iniciativa. Parabéns.
ResponderExcluirSão poucoas pessoas que têm a capacidade de criar, principalmente sobre a cultura brasileira.
Continue assim.
Um abração, Leno
MARAPÁ!!!!!GOSTEI MUITO DE VER QUE VC TEM A VOCAÇÃO PARA SER ESCRITOR. CARA!!!!! ADOREI. MENTE FERTIL E PROMISSORA. PARABÉENS...
ResponderExcluirPARABÉNS GAROTO CONTINUE ESCREVENDO,TENHO CERTEZA DE QUE AINDA VAMOS VER SEU NOME
ResponderExcluirENTRE OS MELHORES ESCRITORES DA NOVA GERAÇÃO.
DESDE JÁ SOU SUA FÃ.UM BJÃO.
Pedro Danilo, parabéns. Você é muito criativo. Difícil encontrar jovens escritores com tamanha criatividade e imaginação. És um exemplo a ser copiado por outros de sua idade e até marmanjos. Quem não tem coragem de criar pelo menos copiem sua idéia. Parabéns! Sucesso ainda maior.
ResponderExcluirIvete