quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Currupira - Parte 2

Depois da perseguição, decidi não dizer nada para o currupira para não preocupar ele. Cheguei em casa, tomei um banho e fui pra a sala assistir tv. No meio do jornal apareceu que um lobisomem tinha atacado um homem. Ai eu pensei:
- Ah não, de novo não!!! Mas agora eu resolvo isso.
Me preparei pra dormir e fui pra cama. No outro dia, peguei uma mochila, botei tudo que precisava dentro dela e disse:
 - Tá na hora da caça!!!
Cheguei na floresta e encontrei o currupira, ele me perguntou porque eu tava com aquela mochila. Eu disse que ia caçar o lobisomem e ele se ofereceu para ir comigo. Eu aceitei, mas ele tinha que tomar cuidado com a cidade grande, que era onde o lobisomem estava.
Chegando lá, ouvimos o som de buzinas e carros caindo no chão. A primeira coisa que eu pensei foi "sera que é ele?"

Continua... 

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O currupira - Parte 1

Lembra que eu tava passeando e vi aquele vulto? Eu sai correndo, mas ele entrou bem na minha frente e perguntou:
 - Quem é você e o que tá fazendo aqui?
Eu:
- Nada, só fui visitar minha amiga.
Currupira:
- Tá bom, me segue que eu vou te mostrar um acampamento onde ficam pessoas do nosso tipo.
Eu fui e fiquei com medo, porque meus arquiinimigos estavam lá: a Iara, a dona Samanta e vários outros personagens que eu nem conheço. Um desses era amigo da Iara. Ele chegou pra mim e disse:
 - Olha aqui seu pestinha, se não!
Eu:
- Se não o que?
O amigo esquisito:
- Volta aqui seu moleque idiota!
Ele conseguiu me pegar, mas o que ele fez comigo só vamos saber no próximo fim de semana.

Continua...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desculpas

Galera, agora que começaram as aulas eu só vou poder postar as histórias no fim de semana.

A lenda da Iara - Última parte

Depois daquilo que ela falou, ela me mandou pra uma cadeia que só tinha uma cela. Eu dividi uma cela com mais dez homens. Eu perguntei porque eles tavam lá e eles responderam que também cuidavam da filha. Então eu pensei:
Então ela não prendeu só eu por causa disso.
 No outro dia, na hora do almoço, deram comida pra gente, era tipo uma uma gelatina, só que era péssima. Eu falei que era boa, depois joguei fora. Quando eu voltei pra cela, Clara (a filha da sereia malvada) foi lá na cela e eu perguntei pra ela:
- O que você tá fazendo aqui??
Ela respondeu:
- Vim te salvar.
Logo em seguida, a mãe dela chegou e perguntou:
 - O que você tá fazendo aqui Clara?!
 Ela improvisou e disse que tava lá de segurança. A mãe disse:
 - Eu tenho cara de besta? Volte pro seu quarto agora!
Eu me lembrei que eu ainda tinha ração pra peixe no bolso e falei:
 - Ô sereia... Pensa rápido!
 Eu joguei ração nela, os peixes foram atrás dela e ela começou a gritar:
 - Me larguem seu peixes chatos!
Eita, eu me lasquei legal... Ela fez uma coisa meio impossível: botou um caldeirão fervendo em baixo de mim. Eu passei uns 3 minutos tentando descobrir como ela fez isso. Afinal, porque o fogo apaga debaixo da água? Mas esse não é o caso... Quando eu tava encostando o pé no caldeirão, a Clara gritou e disse que não ía deixar ela me matar, mas a mãe dela também gritou:
 - Saia daqui Clara! Isso não é coisa de criança.
Eu também falei:
 - Então o que eu tou fazendo aqui?
 A sereia malvada:
 - Não se intrometa garoto!
Ela, já com raiva, cortou a corda. Ai eu gritei:
 - Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! Socorro, eu vou morrer!!! Pera... Eu ainda tou vivo?
Eu percebi que eu tava boiando... A Clara gritou:
 - Sai nadando, antes que ela te pegue!
Eu, sem ter outra opção, nadei como um desesperado. Quado eu cheguei no raso a sereia malvada gritou:
 - Volta aqui seu moleque cabeça oca!
Ela começou a cantar tipo assim:
 - Lalalalaa...
Eu rapidamente tapei os meus ouvidos e fui embora. Mas nunca vou me esquecer dessas férias e da sereia Clara. Mesmo com medo, de vez em quando passo por lá pra ver se vejo ela... Numa dessas vezes, vi uma coisa passando na floresta. Mas o que é nós só vamos descobrir na próxima história...

Fim.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A lenda da Iara - parte 1

Eu e o meu avô estávamos pescando. Meu avô quis ir pra casa tomar um chá. Eu não, eu continuei. Quando ele foi, eu ouvi uma musiquinha bem bonita e segui ela, mas a música hipnotisava as pessoas. E a música me hipnotisou. Então, eu cheguei em uma mulher com uma cauda de peixe. Eu sai do feitiço por um instante, mas ela me enfeitiçou de novo.
Meu avô ficou preocupado, ligou pros bombeiros, mas eles não me acharam. Eles falaram que no outro dia eles irião mandar a equipe de mergulho.
Eu tava lá, trabalhando, fazedo tudo que ela queria. No dia seguinte, a equipe de mergulho tinha chegado e, como todos os outros, foram enfeitiçados. Foi quando eu percebi uma garotinha na caverna, eu tava hipnotisado, por isso eu não fui ver quem era. A menina tinha um cabelo não muito grande, um olho azul, também tinha uma cauda e o cabelo era vermelho. A sereia mandou cada um fazer um trabalho e, adivinha, eu tive que cuidar da filha dela. Logo quando ela falou pra mim:
 - Oi!
Meu coração foi a mil, amor à primeira vista. Ela disse:
- Nossa, a minha mãe enfeitiçou vocês de novo? É a quarta pessoa, só esta semana.
Ela tirou meu feitiço e fez um feitiço pra eu ficar com uma bolha de ar, assim a gente podia bricar à vontade. Estávamos brincando de pega-pega, quando a mãe dela chegou e falou:
- O quê que se passa por aqui?
Continua...

domingo, 24 de janeiro de 2010

A lobimulher - Última parte

Depois daquele grito, eu falei:
 - Vô, lembra de mim, seu neto!
Seus olhos se encheram de lágrimas... Mas nada: o feitiço não tinha passado. Então a dona Samanta me segurou, pendurou uma corda no teto e me amarrou. Depois botou um caldeirão em baixo de mim e eu comecei a gritar:
- Não, não, me soltem!!
Mas nada deles me soltarem. Ai eu falei pro meu avô:
 - Se lembra, sou eu, seu neto, o Pedro...
Ele entendeu, deu um pulo, cortou a corda e nós dois começamos a luta contra os capangas. Agora, imagina: dois contra cinquenta, será possível? Ao mesmo tempo em que eu pensava, deu meia-noite, ela virou lobimulher e a gente começou a briga. Só que eu me lembrei de uma coisa: meu avô ainda tava com a arma que usava na caçada. Joguei pra ele uma bala de prata que eu achei junto do diário secreto. Eu gritei:
 - Vô, atira nela!
 Ai ele pegou a arma e pou! Atirou bem na lobimulher (só o monstro que morreu, dona Samanta não). Então, o feitiço se quebrou e todos os pais, avôs, tios e amigos ficaram livres do feitiço. E todos ficaram felizes, não só porque a pessoa que eu queria ficou livre, mas porque todos os homens ficaram livres.
E assim acaba a história: todo mundo ficou feliz, inclusive eu, que logo depois fui pescar com meu avô, e isso leva a outra história...

Fim.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A lobimulher - Parte 2

A gente ainda procurou bastante pela floresta, mas não encontramos nada. Logo depois, a gente foi jantar, e eu passei o tempo todo pensando no que aconteceu com ele. Então, depois da janta, eu passei no quarto do meu avô e, sem querer, achei um diário com fotos de jornais atuais, e ai eu vi que vários outros desaparecimentos estavam acontecendo rapidamente na mata. Resolvi ler o diário todo e ai eu vi um mini mapa que dava em uma caverna no meio do mato. Eu fui lá pro meio do mato e procurei a tal caverna. Quando encontrei,  vi mulher do seu Xico falando assim:
 - Isso, meus súditos, contunuem trabalhando!!
Então pensei: será que o meu avo está ai? Será que o seu Xico também? Neste mesmo instante, a dona Samanta (mulher do seu Xico) me olhou e mandou me pegar. Consegui escapar de todos, mas justo meu avô comseguiu me pegar pelos braços e me levou até a Samanta. Ai eu gritei:
 - Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao!!!

Continua...