domingo, 28 de fevereiro de 2010

O currupira - Parte 1

Lembra que eu tava passeando e vi aquele vulto? Eu sai correndo, mas ele entrou bem na minha frente e perguntou:
 - Quem é você e o que tá fazendo aqui?
Eu:
- Nada, só fui visitar minha amiga.
Currupira:
- Tá bom, me segue que eu vou te mostrar um acampamento onde ficam pessoas do nosso tipo.
Eu fui e fiquei com medo, porque meus arquiinimigos estavam lá: a Iara, a dona Samanta e vários outros personagens que eu nem conheço. Um desses era amigo da Iara. Ele chegou pra mim e disse:
 - Olha aqui seu pestinha, se não!
Eu:
- Se não o que?
O amigo esquisito:
- Volta aqui seu moleque idiota!
Ele conseguiu me pegar, mas o que ele fez comigo só vamos saber no próximo fim de semana.

Continua...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desculpas

Galera, agora que começaram as aulas eu só vou poder postar as histórias no fim de semana.

A lenda da Iara - Última parte

Depois daquilo que ela falou, ela me mandou pra uma cadeia que só tinha uma cela. Eu dividi uma cela com mais dez homens. Eu perguntei porque eles tavam lá e eles responderam que também cuidavam da filha. Então eu pensei:
Então ela não prendeu só eu por causa disso.
 No outro dia, na hora do almoço, deram comida pra gente, era tipo uma uma gelatina, só que era péssima. Eu falei que era boa, depois joguei fora. Quando eu voltei pra cela, Clara (a filha da sereia malvada) foi lá na cela e eu perguntei pra ela:
- O que você tá fazendo aqui??
Ela respondeu:
- Vim te salvar.
Logo em seguida, a mãe dela chegou e perguntou:
 - O que você tá fazendo aqui Clara?!
 Ela improvisou e disse que tava lá de segurança. A mãe disse:
 - Eu tenho cara de besta? Volte pro seu quarto agora!
Eu me lembrei que eu ainda tinha ração pra peixe no bolso e falei:
 - Ô sereia... Pensa rápido!
 Eu joguei ração nela, os peixes foram atrás dela e ela começou a gritar:
 - Me larguem seu peixes chatos!
Eita, eu me lasquei legal... Ela fez uma coisa meio impossível: botou um caldeirão fervendo em baixo de mim. Eu passei uns 3 minutos tentando descobrir como ela fez isso. Afinal, porque o fogo apaga debaixo da água? Mas esse não é o caso... Quando eu tava encostando o pé no caldeirão, a Clara gritou e disse que não ía deixar ela me matar, mas a mãe dela também gritou:
 - Saia daqui Clara! Isso não é coisa de criança.
Eu também falei:
 - Então o que eu tou fazendo aqui?
 A sereia malvada:
 - Não se intrometa garoto!
Ela, já com raiva, cortou a corda. Ai eu gritei:
 - Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! Socorro, eu vou morrer!!! Pera... Eu ainda tou vivo?
Eu percebi que eu tava boiando... A Clara gritou:
 - Sai nadando, antes que ela te pegue!
Eu, sem ter outra opção, nadei como um desesperado. Quado eu cheguei no raso a sereia malvada gritou:
 - Volta aqui seu moleque cabeça oca!
Ela começou a cantar tipo assim:
 - Lalalalaa...
Eu rapidamente tapei os meus ouvidos e fui embora. Mas nunca vou me esquecer dessas férias e da sereia Clara. Mesmo com medo, de vez em quando passo por lá pra ver se vejo ela... Numa dessas vezes, vi uma coisa passando na floresta. Mas o que é nós só vamos descobrir na próxima história...

Fim.